sábado, 26 de maio de 2012

Levando a vida na arte.

Foto: Divulgação

Acreditando que o poder da arte é transformador, o jovem poeta-ator e contador de histórias Pareta Calderasch encanta as praças, bares, teatros e ônibus coletivos da cidade com sua paixão ao declamar Drummond; Manuel Bandeira; Fernando Pessoa; Gabriel, O pensador; entre outros grandes poetas e compositores. A maquiagem branca e o sorriso estampado no rosto mostram a alegria de alguém que ama o que faz. O interesse pela arte surgiu aos 7 anos, quando Pareta pediu a sua mãe um livro de técnicas de desenho e tentou aprender a tocar uma cítara antiga que seu pai tinha em casa. Sempre ligado ao aprendizado da arte, começou a escrever aos 14 anos, aos 19 anos editou revistas literárias e aos 21 anos publicou um poema na Espanha. Apesar de não ter muito apoio da família Calderasch pesquisou sobre movimentos poéticos e suas referências aprimorando assim sua poesia. Sobre a universidade, Pareta diz: “A minha faculdade é a vida, a rua, tomei o curso de teatro do SESC e ingressei nessa faculdade que tem me multiplicado cada vez mais”. Mas acredita que fazer o curso de arte é um complemento, considera essencial a dedicação à técnica, embora esta possa aprisionar o potencial criativo. “Aliado a isso, determinação e seriedade, o argumento de artista mambembe, que tem que ser pobre, sofredor, desgraçado, já caiu de moda, as pessoas têm que saber transformar com a arte e não usar arte pra gerar pena para si”, diz Pareta. Atualmente é idealizador e ministrante da Oficina de Criação Poética Sensitiva, atua com teatro de rua levando a poesia às pessoas em ônibus coletivos, atua junto a shows musicais onde mescla música e poesia tendo apresentado com os grupos musicais Scambo; Pirombeira; Maira Lins e Menos um no Quarteto; entre outros, e  no projeto “Com vida” junto com o músico Val da Mata recebem vários artistas baianos. O poeta-ator quer se apresentar em eventos maiores que tragam visibilidade a poesia e deseja pesquisar sempre, estudar, evoluir e transformar.



Serviço:

Evento
Com vida
Local
Visca Sabor e Arte
Endereço: Rua Guedes Cabral, 123, Rio Vermelho, em frente à Casa de Yemanjá
Horário
20h
Ingresso
No local
Valor
R$ 5
Mais informações
(71)3024-1688

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Levando a vida na arte.

Foto: Divulgação

Dona de uma voz rouca e de uma performance roqueira atrelada às harmonias rebuscadas da MPB, Larissa Veiga é um misto do clássico e do moderno. Entre as influências estão as divas do soul Amy Winehouse e Nina Simone, passando por David Bowie até Joan Jett, mergulhando em Chico Buarque, Ana Carolina e Cássia Eller, esta última responsável pelo seu despertar para música, aos 13 anos de idade. Em seguida pediu um violão de presente ao pai e teve seu pedido atendido. Aos 18 anos se apresentou em público pela primeira vez, em uma mostra do curso de música que fazia e teve certeza de que era aquilo que queria fazer pelo resto da vida. Quando decidiu ingressar na faculdade de música teve um forte apoio dos pais, o que foi muito importante. “A gente sempre ouve comentários do tipo ‘música não dá dinheiro’, ‘é algo muito incerto’ mas graças a Deus meus pais foram bem tranquilos em relação a isso. Eles sabem que eu não seria feliz fazendo outra coisa”, diz Larissa. A entrada na universidade pôs a cantora em contato integral com a música, aprimorando ainda mais sua voz e suas composições. Além de fazer shows e gravar seu CD, Larissa quer conseguir se expressar e levar a emoção para as pessoas através da música e viver fazendo o que ama.

Levando a vida na arte.

Foto: Cleiton Libra

Com o sonho de viver mil e um personagens, no cinema e no teatro, principalmente de atuar nos espetáculos da Broadway, Bruna Nolasco é mais uma jovem que cedo se apaixonou pela arte. “Em um texto adaptado do livro ‘El teatro en la vida’ de Nicolas Evreinov, tem um trecho que traduz bem esse momento: ‘o homem sempre sentiu o desejo de transfigurar-se, de transformar-se em outra coisa que não seja ele mesmo. Porque o homem tem um instinto teatral inato’. Desde criança é assim que sou e vivo. Na adolescência descobri que sempre fui um ser teatral, desde então venho buscando isso”, diz Bruna. Aos 14 anos teve certeza de que queria ser atriz, quando entrou para o ensino médio e participou de algumas peças amadoras. Fã de Johnny Depp, Ewan McGregor, Fernanda Montenegro e Katie Rose Clarke, aos 16 anos, no último ano do colégio, decidiu fazer vestibular para o curso de Artes Cênicas, na UFBA. “Minha mãe me apoiou plenamente. A decisão de tentar vestibular para Artes Cênicas foi algo que deixou a família com um pé atrás (no caso da minha vó, os dois, até hoje!), mas no geral, tive um percentual de apoio até maior do que esperava. Claro que ouvi vários ‘deixa pra fazer isso quando estiver numa situação financeira boa e estável’, ‘você pode cursar algo mais sério e se envolver em teatro por fora’ e ‘quer morrer pobre?’, mas nada pôde me conter. Eu quis, fiz, ainda quero e continuo fazendo. Minha família e meus amigos sabem o quanto isso é importante pra mim’, afirma Nolasco. Em apresentação semanal no teatro, com a mostra ‘Ato de 4’ (realizada por estudantes do curso de Artes Cênicas, na UFBA), Bruna vive Branca Dias, da peça "O santo inquérito", de Dias Gomes, sua personagem encerra o espetáculo nos deixando algo sobre o que refletir: “Então eu me tornei atriz e paguei por isso com toda minha vida”.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Brown lança instrumento percussivo para a Copa do mundo de 2014.

O músico Carlinhos Brown lançou em Salvador um instrumento percussivo criado para a Copa do Mundo de 2014. O instrumento derivado do caxixi, foi batizado por Brown de “caxirola”, com a idéia de “sound symbol” para o campeonato que terá o Brasil como país-sede. A apresentação ocorreu no final da semana passada durante o lançamento do projeto Território Candeal 2014, que tem como objetivo promover o desenvolvimento socioeconômico do bairro do Candeal, em Salvador, através de capacitações e intervenções urbanas e culturais.

FOTO DIVULGAÇÃO

Segue texto feito por Carlinhos Brown sobre a Caxirola:    
        
A África e suas conexões

A vuvuzela mostrou uma forma extraordinária de zelar pelas tradições e fazer mais visível a união do futebol com a música. Tornou a copa do mundo africana inesquecível e deixou a sugestão de que podemos utilizar da tradição e dos nossos instrumentos para aumentar o eco da voz de nosso povo. A Caxirola vem como a filha mais nova da vuvuzela, mas com o formato, designer e sonoridade diferentes.
Baseada no caxixi, instrumento usado no toque do berimbau na capoeira, criei a Caxirola como uma forma de  amplificar a alegria de torcer. O designer é todo novo, com material reciclado. Meu desejo é fazer com plástico verde para promover, nos estádios, a energia limpa que sai num grito de gol. Para isso, tenho algumas ideias... Vale coreografia, vale música, vale caxirolar.
Tenho certeza que esse é um instrumento importante para a economia criativa pelo seu poder de popularização. Ela vem com a inspiração do projeto social que desenvolvemos no Candeal (Pracatum) e dá espaço para o segundo passo dessa comunidade a qual faço parte que será o Candeal Território 2014. Traz também o chiado de que podemos ganhar a Copa e ganhar com a Copa. Pé na bola, mão no couro. Quero lembrar que, com ela, podemos repercutir no estádio até o som das águas. Caxirola para todos. Aguardem...

Atenciosamente, Seleção baiana de percussão!



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Exagerados!

(Cazuza, Ezequiel, Frejat, Dé, Mauricio e Guto)

Hoje faz 21 anos da morte de Cazuza e 1 ano da morte de Ezequiel Neves. Cazuza e Zeca – como era conhecido no meio musical - se conheceram no inicio da década de 80, quando Cazuza foi trabalhar como divulgador na Som Livre. Pouco tempo depois Ezequiel descobriu que Cazuza era vocalista e letrista do Barão Vermelho, grupo pelo qual Zeca era apaixonado e dedicou boa parte da sua vida. Ezequiel considerava Cazuza o neto que ele não teve, acompanhando em todas as loucuras e nas canções. Muitas canções foram escritas pelos dois, entre elas:

“Por que a gente é assim?” (Cazuza / Frejat / Ezequiel Neves)
“Exagerado” (Cazuza / Ezequiel Neves / Leoni )
“Codinome Beija-flor” (Cazuza / Ezequiel Neves / Reinaldo Arias)
“Burguesia” (Cazuza / Ezequiel Neves / George Israel)
“Lobo mau da Ucrânia” (Cazuza / Ezequiel Neves / Nilo Romero / Rogério Meanda / João Rebouças)
“Baby, suporte” (Cazuza / Ezequiel Neves / Maurício Barros / Pequinho)
Não amo ninguém” (Cazuza / Frejat / Ezequiel Neves)

Com a saída de Cazuza do Barão Vermelho, em 1985, Zeca se dividiu em dois. Ezequiel Neves morreu exatamente no aniversário de 20 anos da morte de Cazuza, aos 74 anos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A vida de Kurt Cobain vira cinebiografia



Boas novas aos fãs de Kurt Cobain, filme sobre a vida do frontman do grupo Nirvana será um longa-metragem dirigido por Oren Moverman.


Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Moverman afirmou que o longa "será cru e caótico, assim como a própria vida de Cobain". O filme baseado no livro biográfico "Mais pesado que o céu", de Charles R. Cross, terá uma abordagem além dos clichês que rodam a história de Kurt, uso de heroína, se tornou estrela do rock e se matou, pra ele essas coisas são as menos interessantes.


Oren Moverman é experiente em cinebiografia, participou como roterista junto a Todd Haynes no filme "Não estou lá", sobre Bob Dylan, também recebeu indicação ao Oscar 2010 pelo roteiro de O Mensageiro, sua estreia na direção de longa-metragem.


O título do filme não foi divulgado e será escolhido pela viúva de Kurt Cobain, Courtney Love que demostrou ter interesse em James McAvoy ou Ryan Gosling para assumirem o papel do marido.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Rock in Rio 2011


Em 1985 acontecia a primeira edição do Rock in Rio, o maior festival de música depois do Wood Stock. O evento idealizado pelo empresário Roberto Medina foi no Rio de Janeiro, entre os dias 11 e 20 de janeiro, em um terreno com 250 mil metros quadrados, chamado de “Cidade do Rock” que fica na Barra da Tijuca, entre as atrações: Baby Consuelo e Pepeu Gomes, Barão Vermelho, Ney Matogrosso, Lulu Santos, Erasmo Carlos, Kid Abelha, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Ivan Lins, Blitz, Rita Lee, Eduardo Dusek, Moraes Moreira, Alceu Valença, Os Paralamas do Sucesso, Queen, Iron Maiden, Whitesnake, Yes, James Taylor, AC/DC, Ozzy Osbourne, Scorpions, Al Jarreau, George Benson, Nina Hagen, The Go-Go’s, The B-52’s e Rod Stewart.

Após o grande sucesso do festival em 1985 vieram mais duas edições no Brasil em 1991 e 2001, até que a marca do evento foi levada para Lisboa (Portugal) onde teve quatro edições e Madrid (Espanha) duas vezes, deixando uma grande saudade aos brasileiros.

Com a copa do mundo em 2014, Medina queria realizar o evento no mesmo ano. Em acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o Rock in Rio acontecerá em 2011, segundo o prefeito o local será um terreno entre o Autódromo de Jacarepaguá, na Zona Oeste, e o Riocentro, com a capacidade média para 150 mil pessoas.

Medina revelou que o Rock in Rio terá três noites para o pop rock, uma pro metal e outra para o indie, além de ter interesse em artistas para o público infantil, com a cantora Miley Cyrus (da série Hannah Montana), Shakira, Lady Gaga e o Radiohead também foram alguns do nomes citados como possíveis atrações.